Reviravolta no caso Vitória: pai da jovem é incluído na lista de suspeitos do crime

O pai da vítima, Carlos Alberto Souza, foi incluído na lista de suspeitos do crime

Vitória Regina Sousa (Foto: Reprodução)

A investigação sobre o caso da morte de Vitória Regina de Sousa, jovem de 17 anos encontrada sem vida em uma mata de Cajamar, na Grande São Paulo, ganhou uma nova reviravolta. O pai da vítima, Carlos Alberto Souza, foi incluído na lista de suspeitos do crime. A informação foi confirmada pelos investigadores à CNN, que ressaltaram que a decisão se baseia nos “mesmos critérios” utilizados para os outros suspeitos, como as diversas contradições nos depoimentos de Souza.

A Polícia Civil cita um “comportamento estranho” por parte de Carlos Alberto, que, logo após a confirmação da morte da filha, teria solicitado um terreno ao prefeito de Cajamar. Esse pedido, feito em um dos primeiros contatos entre eles, chamou a atenção dos investigadores, que acreditam que isso possa ter relação com o caso.

O caso de Vitória, que desapareceu e foi encontrada após uma semana de buscas, já envolve outros suspeitos, como o nome de Gustavo Vinícius Moraes, cujo pedido de prisão também se baseou em contradições em seus depoimentos. A expectativa da polícia é que, até o final da semana, testemunhas cruciais sejam ouvidas para esclarecer os detalhes sobre o envolvimento de cada investigado.

Por outro lado, a defesa de Carlos Alberto Souza, representada pelo advogado Fabio Costa, reagiu à inclusão do pai na lista de suspeitos. Em entrevista à CNN, Costa classificou a decisão como "absurda" e questionou o fato de que Carlos Alberto nunca foi ouvido formalmente pela polícia. "O pai de Vitória nunca foi questionado pela polícia e, por isso, não tem informações sobre o dia do desaparecimento de sua filha", afirmou o advogado, reforçando que ele não teve a oportunidade de detalhar os eventos daquele dia.

A investigação continua em andamento, e as autoridades prometem avançar nas apurações para esclarecer completamente os fatos que cercam o caso de Vitória Regina.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil