Projeto propõe mudanças significativas na tabela do Imposto de Renda. Principal novidade é a isenção para quem ganha até R$ 5 mil mensais
O governo Lula (PT) enviou nesta terça-feira (18) ao Congresso Nacional um projeto de lei que propõe mudanças significativas na tabela do Imposto de Renda para pessoas físicas. A principal novidade é a isenção para quem ganha até R$ 5 mil mensais, além da criação de uma nova faixa intermediária para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Como compensação, o projeto sugere a tributação de dividendos pagos a pessoas físicas.
O presidente Lula (PT) apresentou exemplos concretos sobre o impacto da reforma na vida dos trabalhadores, destacando a economia que diferentes profissionais terão com a nova regra tributária. Veja como ficam os impostos a partir de 2026, caso a proposta seja aprovada:
Como fica a tributação para diferentes trabalhadores
● Motorista com renda mensal de R$ 3.650: atualmente, paga R$ 81 de Imposto de Renda por mês. Com a nova regra, será isento e economizará R$ 1.058 ao ano.
● Professora com salário de R$ 4.867: hoje, desconta R$ 305 por mês. Com a reforma, não pagará nada e terá uma economia anual de R$ 3.970.
●Profissional autônomo com renda de R$ 5.450: atualmente, desembolsa R$ 447 mensais. A partir de 2026, pagará R$ 180 por mês, resultando em uma economia anual de R$ 3.202.
●Enfermeira com salário de R$ 6.260: Hoje, paga R$ 670 de imposto. Com a nova tabela, o valor cairá para R$ 530, gerando uma economia de R$ 1.822 ao ano.
Nova faixa de tributação - Com a mudança, quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por mês terá uma carga tributária reduzida em relação ao modelo atual. A medida visa aliviar a pressão sobre a classe média e aumentar a progressividade do sistema tributário brasileiro.
O governo argumenta que a reforma proporcionará justiça tributária ao reduzir o peso dos impostos sobre os trabalhadores de renda média e baixa. Por outro lado, a tributação sobre dividendos e outras fontes de renda da parcela mais rica da população ajudará a equilibrar as contas públicas, garantindo um projeto "neutro", como destacou o presidente.
A proposta agora segue para análise no Congresso Nacional. Caso seja aprovada, as novas regras começam a valer a partir de 2026.
Fonte: Brasil 247
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