"Depois da Páscoa, nós vamos ter uma diminuição do preço dos ovos e também uma redução no preço geral dos alimentos no Brasil", disse o ministro
Paulo Teixeira (Foto: Log Filmes/Brasil 247)
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou nesta segunda-feira (10) que o preço dos ovos de galinha deve baixar após o feriado de Páscoa. A alta nos preços dos alimentos tem impactado diretamente as famílias de baixa renda e gerado pressão sobre o governo, uma vez que a inflação alimentar afeta a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“O conjunto dos produtos está baixando, e há três que ainda resistem, mas, depois da Páscoa, nós vamos ter uma diminuição do preço dos ovos e também uma redução no preço geral dos alimentos no Brasil”, disse Teixeira à CNN Brasil.
Segundo o ministro, a demanda por ovos cresce no período da Quaresma, devido à substituição da carne por parte da população cristã. “Nós somos uma sociedade cristã e muitas pessoas substituem, na Quaresma, a carne pelos ovos. Por isso, depois da Páscoa, o preço dos ovos vai cair, pois já atingiu o topo. Mas carne, arroz, feijão, legumes e verduras já estão em queda”, acrescentou.
Na semana passada, o governo federal anunciou a isenção da alíquota de importação sobre alimentos essenciais, como a carne, que atualmente é taxada em 10,8%. A medida faz parte de um pacote de seis ações para conter a inflação dos alimentos.
Entre os produtos que terão a alíquota zerada estão café (antes em 9%), açúcar (14%), milho (7,2%), óleo de girassol (9%), azeite de oliva (9%), sardinha (32%), biscoitos (16,2%) e massas alimentícias (14,4%).
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que as medidas entrarão em vigor nos próximos dias e negou impactos negativos para a produção nacional. “Nós entendemos que não [vai prejudicar o produtor brasileiro]. Há períodos de preços mais altos e mais baixos. Neste momento, reduzir o imposto ajuda a conter a inflação. Estamos apenas complementando a oferta”, disse Alckmin.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário