sexta-feira, 28 de março de 2025

PGR defende prisão domiciliar para mulher que pichou estátua no STF

A PGR cita como argumentos o fato de Débora Rodrigues dos Santos ter filhos menores de 12 anos de idade e a conclusão das investigações sobre o caso

         Estátua em Brasília e Débora Rodrigues dos Santos (Foto: Reprodução I Arquivo Pessoal)

A Procuradoria-Geral da União (PGR) defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda prisão domiciliar a Débora Rodrigues dos Santos, informa o g1. Débora é ré por ter pichado a estátua “A Justiça” , em frente ao STF, durante os atos golpistas de 8 de janeiro.

A defesa pediu ao Supremo que coloque Débora em liberdade. O STF consultou a PGR, que se manifestou contra a soltura da cabeleireira. No entanto, sugeriu que a prisão domiciliar até a conclusão do julgamento, interrompido após um pedido de vista do ministro Luiz Fux.

A PGR argumentou que Débora tem filhos menores de 12 anos de idade e que as investigações da Polícia Federal sobre o caso já estão encerradas e, por isso, a prisão domiciliar não seria um problema.

O julgamento virtual pela Primeira Turma do STF começou na última sexta-feira (21), quando Alexandre de Moraes votou para condenar Débora a 14 anos de prisão em regime fechado por cinco crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada. O voto de Moraes foi acompanhado pelo ministro Flávio Dino, formando o placar de 2 a 0.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

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