Argentinos começam a se levantar contra a catástrofe produzida por Javier Milei
A destruição econômica produzida pelo presidente de extrema-direita Javier Milei, que colocou mais da metade dos argentinos abaixo da linha de pobreza, produziu a revolta da população, que saiu às ruas contra o fascismo nesta quarta-feira (12).
Uma manifestação de aposentados e torcedores de futebol em Buenos Aires terminou em uma violenta repressão policial, com ao menos 21 feridos e 124 pessoas detidas, informa a C5N. O protesto ocorria nos arredores do Congresso Nacional contra o ajuste econômico promovido pelo governo de Javier Milei, quando a polícia interveio de maneira agressiva.
A repressão resultou em cenas de grande brutalidade. Um dos episódios mais chocantes envolveu uma aposentada, que foi violentamente atingida por um policial e sofreu um traumatismo craniano grave. O médico Jorge Rachid, que prestou atendimento à vítima, confirmou a gravidade da lesão e sua transferência imediata para um hospital.
Durante os confrontos, manifestantes reagiram erguendo barricadas e incendiando contêineres de lixo. Em meio ao caos, indivíduos não identificados atearam fogo em um patrulheiro e uma moto da polícia. A violência se intensificou ao longo da tarde, e a repressão se estendeu até a noite. Por volta das 21h, a polícia voltou a utilizar gás lacrimogêneo e realizar detenções durante um "panelaço" contra o governo.
O protesto teve como principal reivindicação o aumento das aposentadorias, cujo valor mínimo atual é insuficiente para cobrir a cesta básica. O tratamento violento dado aos manifestantes gerou forte repúdio nas redes sociais e entre setores da oposição. O governo Milei, no entanto, segue defendendo ações duras contra mobilizações que classifica como "desordens públicas".
Fonte: Brasil 247 com informações do C5N
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