Lula recebe candidata equatoriana Luisa González e defende fortalecimento da democracia na América do Sul

Presidente desejou que as eleições no Equador, que terão segundo turno no dia 13 de abril, ocorram de forma pacífica e dentro da normalidade

Luisa Gonzalez, candidata equatoriana, e Lula, presidente do Brasil (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, na manhã deste sábado (1), a candidata à presidência do Equador, Luisa González, para uma reunião em Montevidéu, no Uruguai. O encontro, realizado a pedido da candidata equatoriana, abordou o contexto político da América do Sul e a importância do fortalecimento da democracia e da justiça social no continente. Lula também desejou que as eleições no Equador, que terão segundo turno no dia 13 de abril, ocorram de forma pacífica e dentro da normalidade.

"Recebi Luisa González, candidata a presidenta do Equador, para uma conversa na manhã desse sábado a pedido dela. Tratamos do contexto político na América do Sul. Expressamos nossa concordância na importância do fortalecimento da democracia e da justiça social no continente. Desejo que as eleições no segundo turno no Equador transcorram de forma pacífica e dentro da normalidade, e que a vontade do povo equatoriano prevaleça", escreveu Lula em suas redes sociais.

Contexto das eleições no Equador - O segundo turno da eleição presidencial no Equador será disputado entre o atual presidente, Daniel Noboa, do partido de direita Ação Democrática Nacional (ADN), e a candidata de esquerda Luisa González, do partido Revolução Cidadã, ligado ao ex-presidente Rafael Correa. No primeiro turno, realizado em 9 de fevereiro, Noboa obteve 44,31% dos votos, enquanto González ficou com 43,83%, em uma disputa acirrada que surpreendeu analistas e contrariou pesquisas que apontavam vantagem mais ampla para o presidente.

A candidata Luisa González, que já havia enfrentado Noboa no segundo turno das eleições de 2023, acusou o atual presidente de violar a lei eleitoral ao não se licenciar do cargo para disputar o pleito. Ela também criticou o uso de recursos públicos para a campanha de Noboa e a nomeação de três vice-presidentes em uma semana, prática considerada ilegal pela Corte Constitucional do Equador.

Fonte: Brasil 247