“Lula inspira toda a América Latina”, diz Luísa González

Candidata equatoriana, que disputará o segundo turno das eleições presidenciais, destaca influência do líder brasileiro em encontro neste sábado

     Da esq. para a dir.: Luisa González, Gleisi Hoffmann e Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

A candidata à presidência do Equador, Luísa González, declarou neste sábado, 1º de março, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “inspira toda a América Latina”. A afirmação ocorreu durante um encontro entre os dois líderes em Montevidéu, Uruguai, onde participaram da cerimônia de posse do presidente Yamandú Orsi.

González, que avançou para o segundo turno das eleições equatorianas após obter 43,93% dos votos no primeiro turno, enfrentará o atual presidente Daniel Noboa, que alcançou 44,16% dos votos. O segundo turno está marcado para 13 de abril e, segundo analistas, a candidata tem boas chances de vitória, especialmente com o apoio de setores progressistas e a influência de lideranças regionais como Lula.

Durante o encontro, Lula enfatizou a importância de eleições pacíficas e transparentes no Equador, desejando que “a vontade do povo equatoriano prevaleça”. Ele também destacou que acompanha com atenção a disputa no país vizinho, que pode significar uma mudança na política equatoriana e um avanço na integração latino-americana.

González expressou admiração pelo líder brasileiro, destacando que sua trajetória serve de exemplo para governantes progressistas da região. “Lula inspira toda a América Latina, especialmente aqueles que lutam por justiça social e desenvolvimento econômico para os mais pobres”, afirmou.

A candidata equatoriana tem centrado sua campanha na retomada de programas sociais e no fortalecimento da economia popular, seguindo uma linha semelhante à do ex-presidente Rafael Correa, de quem foi ministra. Seu avanço para o segundo turno acirrou a disputa no Equador, e o apoio de Lula pode influenciar eleitores indecisos, fortalecendo sua candidatura na reta final da eleição.

O resultado do segundo turno será decisivo para o futuro político do Equador, marcando uma disputa entre a continuidade do governo de Noboa e a possibilidade de um retorno ao modelo progressista defendido por González.

Fonte: Brasil 247