Dona de marcas como Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot, a montadora afirma que a nova unidade será a maior da América Latina
Lula - 11.03.2025 - Visita à llinha de montagem da Stellantis Betim (MG) (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta terça-feira (11) da inauguração do centro de desenvolvimento de produtos de mobilidade híbrida-flex da Stellantis, em Betim (MG). Dona de marcas como Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot, a montadora afirma que a nova unidade será a maior da América Latina. Lula também visitará o polo automotivo da empresa.
Com previsão de iniciar operações ainda neste semestre, o centro será responsável pelo desenvolvimento de motores a combustão e tecnologias de eletrificação de baixa e alta voltagem.
Em março do ano passado, a Stellantis anunciou um investimento de R$ 30 bilhões no Brasil entre 2025 e 2030, o maior já realizado na indústria automotiva do país e da América do Sul, segundo a empresa. O plano inclui o lançamento de 40 novos produtos no período e aposta em tecnologias voltadas à descarbonização, com foco na combinação de carros híbridos e movidos a biocombustíveis, como o etanol. O anúncio foi feito após reunião entre Lula e o diretor-executivo global da Stellantis, Carlos Tavares, no Palácio do Planalto.
A visita a Betim ocorre poucos dias após a passagem do presidente por Minas Gerais na sexta-feira (7), quando esteve no Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio (MG), para o Ato Nacional em Defesa da Reforma Agrária, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Foi a primeira vez que Lula visitou um assentamento do MST desde o início de seu terceiro mandato. A visita aconteceu em meio a cobranças de movimentos sociais por maior celeridade nas entregas do governo federal, especialmente em relação à reforma agrária.
Durante o evento, o presidente assinou o decreto de desapropriação da Usina Ariadnópolis, onde está localizado o acampamento. Com a medida, a ocupação foi oficialmente reconhecida como assentamento. Segundo o MST, o local abriga 459 famílias desde 1998 e é uma referência na produção de café, contando com 2,2 milhões de pés plantados e mais de 160 tipos de alimentos produzidos.
Fonte: Brasil 247
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