domingo, 30 de março de 2025

Jorge Messias sai em defesa de Janja e condena ataques da oposição

Ministro da AGU critica “atitudes desrespeitosas” contra a primeira-dama e destaca sua atuação em pautas sociais

      Jorge Messias (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, saiu em firme defesa da primeira-dama Janja da Silva neste sábado (29), após novos ataques promovidos por parlamentares da oposição, especialmente ligados ao PL. As críticas surgiram após a participação ativa de Janja em eventos públicos e internacionais ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A notícia foi publicada inicialmente pela coluna de Bela Megale, no jornal O Globo.

Segundo Messias, os ataques dirigidos à esposa do presidente ultrapassam os limites da crítica política legítima e revelam um padrão de desrespeito à figura da mulher pública. “O presidente Lula expressa, com razão, sua indignação diante de atitudes desrespeitosas de certos agentes políticos contra a companheira Janja. Historicamente, as primeiras-damas do Brasil sempre desempenharam papéis relevantes em questões de interesse nacional, e Janja assim o tem feito, à sua legítima maneira”, declarou o advogado-geral da União.

Durante evento neste sábado, o presidente Lula também abordou diretamente o tema. Rechaçando as acusações sobre as viagens de Janja, Lula afirmou que ela “não é clandestina” e “não faz viagem apócrifa”. Em tom crítico, o presidente ainda sugeriu à oposição que lesse os discursos da primeira-dama “para deixar de ser ignorante”. E reforçou: “A mulher do presidente Lula não nasceu para ser dona de casa. Ela vai estar aonde ela quiser, vai falar o que ela quiser e vai andar onde ela quiser”.

A declaração presidencial provocou reação imediata da oposição. Deputados do PL passaram a compartilhar vídeos ironizando a fala, dizendo “valorizar todas as mulheres, inclusive as donas de casa”, numa tentativa de distorcer o teor da fala de Lula.

Jorge Messias, por sua vez, ampliou a defesa da primeira-dama, ressaltando seu comprometimento com temas fundamentais da agenda pública. “A promoção da igualdade de gênero, a articulação de alianças globais no combate à fome e à pobreza e o fortalecimento da cultura são temas cujo engajamento pessoal de Janja contribuiu para avanços significativos no país”, afirmou o ministro.

O episódio reacende o debate sobre o papel das primeiras-damas no Brasil, muitas vezes invisibilizadas ou mantidas à margem das discussões políticas. Janja, por outro lado, tem optado por uma postura ativa, participando de cúpulas internacionais e eventos institucionais com enfoque social — algo que parte da oposição tenta rotular como excessivo ou inadequado.

O governo, no entanto, parece unificado na mensagem: Janja não será silenciada nem colocada em um papel secundário por pressões político-ideológicas. A primeira-dama, com atuação marcante nas áreas de cultura, direitos das mulheres e segurança alimentar, representa, segundo aliados, uma figura de protagonismo político-social condizente com o atual momento do país.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

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