quarta-feira, 5 de março de 2025

Faria Lima erra feio: real lidera valorização global ante o dólar

Economia brasileira brilha enquanto Faria Lima falha em previsões catastróficas

  Fernando Haddad e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reuters | ABr)

O real registrou o melhor desempenho entre as principais moedas do mundo frente ao dólar nesta quarta-feira (5), valorizando-se 2,72%. O movimento reforça que os supostos "temores" em relação à geração de empregos formais no Brasil em janeiro e à reforma ministerial do governo Lula eram, no mínimo, exagerados — e, no máximo, uma estratégia de terrorismo financeiro.

Além disso, o governo central alcançou um superávit primário de R$ 84,882 bilhões em janeiro, o maior da série histórica do Tesouro Nacional, iniciada em 1997. O resultado demonstra que as preocupações do mercado financeiro quanto à trajetória fiscal do país foram infundadas.

Em uma sessão reduzida, iniciada apenas na segunda metade da Quarta-Feira de Cinzas, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,7558, com uma queda de 16 centavos em relação ao fechamento de sexta-feira.

O enfraquecimento da moeda americana também foi impulsionado por sinais de desaceleração da economia dos Estados Unidos, refletindo a incerteza sobre os impactos das tarifas comerciais impostas pelo governo. Os investidores começaram a precificar a possibilidade de uma contração econômica no país, com traders do mercado de previsões Kalshi estimando uma probabilidade de 42% de recessão nos EUA ainda este ano, segundo a Reuters.

Entre outubro e o início de janeiro, o dólar havia subido quase 10% em relação a uma cesta das principais moedas, impulsionado pela resiliência dos dados econômicos norte-americanos e pela expectativa de que o Federal Reserve (Fed) realizaria apenas um ou dois cortes nas taxas de juros em 2025. No entanto, desde então, a moeda dos EUA recuou cerca de 5%, com a maior parte das perdas ocorrendo nas últimas semanas, refletindo sinais de enfraquecimento da economia americana e a expectativa de que o Fed possa realizar até três cortes nos juros até o final do ano.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

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