Prestes a ser preso pela tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro tenta conquistar apoio popular pela anistia
Prestes a ser preso por liderar a tentativa de golpe de Estado após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Jair Bolsonaro tenta angariar apoio popular a um projeto que anistiaria os envolvidos nos atos antidemocráticos.
Bolsonaro lidera um ato em Copacabana, na capital fluminense, neste domingo (16). Bolsonaristas começaram a se concentrar na região na parte da manhã. O ato está programado para começar às 10h, disse o senador Flávio Bolsonaro nas redes sociais. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é aliado de Bolsonaro, se antecipou e já está no Rio, segundo informações do Metrópoles.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para 25 de março a análise pelo colegiado da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
Encaminhada pela PGR ao Supremo em 18 de fevereiro, a denúncia posiciona Bolsonaro como líder de uma organização criminosa que agiu para contrariar o resultado das urnas após a vitória do presidente Lula nas eleições de 2022.
Em caso de condenação por todos os crimes a que foi denunciado, as penas de Bolsonaro poderiam variar de 12 anos a mais de 40 anos de prisão.
A defesa do ex-mandatário afirmou em manifestação ao STF que não há provas contundentes que apontem Bolsonaro como autor de ordens para a execução de um golpe de Estado ou que tenha praticado qualquer ato de violência. Bolsonaro reclamou do que considerou um ritmo acelerado para tratar das acusações de que é alvo.
Bolsonaro está inelegível até 2030 por conta de duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político na campanha eleitoral de 2022.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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