País sobe oito posições no World Happiness Report da ONU. Finlândia lidera pelo oitavo ano seguido
O Brasil subiu oito colocações no ranking global de felicidade do World Happiness Report (WHR), divulgado nesta quarta-feira (19) pela Organização das Nações Unidas (ONU). A edição deste ano, que analisa dados do triênio 2022-2024, posiciona o país em 36º lugar entre aproximadamente 150 nações avaliadas. A Finlândia manteve a liderança, alcançando o primeiro lugar pelo oitavo ano consecutivo, informa a Folha de S. Paulo.
De acordo com o levantamento, o Brasil superou países como Chile (45º), El Salvador (37º), Espanha (38º) e Itália (40º). O avanço representa uma recuperação significativa em relação a 2022, quando ocupava a 49ª posição — o pior resultado já registrado. Em 2024, o Brasil havia subido para 44º lugar, consolidando uma tendência de melhora no índice. O melhor desempenho do país ocorreu em 2014, quando ficou na 16ª colocação. O ranking é elaborado desde 2011.
O WHR mede a felicidade das populações com base na percepção dos próprios cidadãos e em indicadores socioeconômicos. O estudo leva em conta seis fatores principais: apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e a ausência de corrupção. Entre as nações mais bem classificadas, destacam-se os países nórdicos, que tradicionalmente ocupam os primeiros lugares.
Ranking global da felicidade: os 10 primeiros colocados
- Finlândia
- Dinamarca
- Islândia
- Suécia
- Holanda
- Costa Rica
- Noruega
- Israel
- Luxemburgo
- México
A Finlândia continua a ser considerada o país mais feliz do mundo, seguida por Dinamarca, Islândia e Suécia. Os Estados Unidos, que historicamente figuravam entre os primeiros colocados, registraram sua pior posição no ranking, aparecendo agora em 24º lugar. No contexto latino-americano, o México ocupa a 10ª posição, e o Uruguai, o 28º lugar, sendo o melhor colocado da América do Sul.
Na outra ponta da tabela, o Afeganistão segue como o país menos feliz do mundo, em meio a uma grave crise humanitária desencadeada pelo retorno do Talibã ao poder em 2021. Serra Leoa e Líbano também figuram entre os últimos colocados, refletindo os desafios socioeconômicos e políticos dessas nações.
O avanço do Brasil no ranking de felicidade pode ser um reflexo da melhora em indicadores sociais e econômicos, além de uma percepção mais positiva da população sobre suas condições de vida.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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