quinta-feira, 13 de março de 2025

Bancada feminina do PT repudia fala machista de Gayer sobre Gleisi: “Uma vergonha”

 

Montagem de fotos de Gleisi Hoffmann e Gustavo Gayer
A ministra Gleisi Hoffmann e o deputado Gustavo Gayer – Reprodução
Na noite desta terça-feira (12), as bancadas femininas do PT na Câmara e no Senado e a Secretaria de Mulheres do PT divulgaram uma nota de repúdio contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL). O texto é uma resposta a postagens misóginas e machistas que o parlamentar bolsonarista fez sobre Gleisi Hoffmann, Ministra de Secretaria de Relações Institucionais, afirmando que o presidente Lula (PT) “ofereceu” a petista como forma de negociação com o Congresso:

“É inaceitável que um parlamentar use suas redes sociais para disseminar misoginia, ataques pessoais e insinuações ofensivas, especialmente contra uma ministra de Estado.

As declarações do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) não só desrespeitam as mulheres na política, como também reforçam discursos machistas, misóginos e violentos que precisamos combater diariamente. O parlamento não pode compactuar com esse tipo de violência.

Aprovamos a lei 14.192/21 nesta Casa, a qual foi promulgada a partir do entendimento de que a violência política de gênero não deve ser tolerada na mais alta expressão da representatividade política.

Ter um representante com esse tipo de postura é uma vergonha para o Parlamento brasileiro. A tentativa de desqualificar mulheres por meio de insinuações sexistas não é apenas um ataque à sua dignidade, mas também um atentado contra todas que lutam por espaço e respeito na sociedade. O machismo na política é uma ferramenta histórica de silenciamento e intimidação, e não podemos normalizá-lo.

As bancadas femininas do PT na Câmara e no Senado e a Secretaria Nacional de Mulheres do PT repudiam veementemente o inaceitável comportamento do deputado do PL e reafirmam o seu compromisso com uma política baseada no respeito, na ética e na igualdade de gênero.

O parlamentar – assim como qualquer outro que tenha o mesmo tipo de atitude – não pode ficar impune. Por todas as mulheres brasileiras, exigimos respeito!”

Fonte: DCM

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