quarta-feira, 19 de março de 2025

Antes de decidir ficar nos EUA, Eduardo Bolsonaro já sabia que não teria o passaporte apreendido pela Justiça

Informação apenas reforça a avaliação de que a permanência do deputado no exterior tem como objetivo encenar uma espécie de exílio

      Eduardo Bolsonaro (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Poucos dias antes de anunciar sua decisão de permanecer indefinidamente nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) recebeu um aviso importante de interlocutores do PL junto ao Judiciário. Conforme informações de Bela Megale, do jornal O Globo, o deputado tomou conhecimento de que o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, se manifestaria contra a apreensão de seu passaporte, solicitada pelo PT. Mais tarde, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seguiu o posicionamento da PGR e negou a apreensão do passaporte do parlamentar.

Diante dessa sinalização, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, chegou a desmobilizar um ato de parlamentares oposicionistas que planejavam exibir seus passaportes no plenário como forma de protesto em defesa de Eduardo Bolsonaro. A oposição também optou por cancelar uma reunião agendada com o PGR para tratar do assunto, considerando que o caso estava resolvido e que o deputado poderia retornar ao Brasil para assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

No entanto, a decisão de Eduardo Bolsonaro de continuar nos Estados Unidos pegou seu partido de surpresa.

Mesmo sem o risco iminente de perder seu documento de viagem, Eduardo optou por continuar nos EUA, o que reforça a avaliação de que a decisão tem por objetivo reforçar a narrativa de uma suporta perseguição política no Brasil e encenar uma espécie de exílio.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

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