Advogado e conselheiro da Comissão de Anistia condena autoanistia e defende punição aos responsáveis pelos ataques de 1964 e 2023
Ao relembrar os 61 anos do golpe militar de 1964, o advogado Marcelo Uchôa, conselheiro da Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos, publicou um alerta contundente nas redes sociais. Em sua mensagem, ele denunciou os crimes cometidos durante os 21 anos da ditadura e criticou a impunidade dos responsáveis pelo regime.
“Em 31 de março de 1964, militares apoiados por civis emplacaram um golpe que durou 21 anos. No período, surrupiaram o voto, sequestraram, torturaram, mataram, ajoelharam-se para os EUA e roubaram muito o país. No final, foram anistiados”, escreveu Uchôa.
O conselheiro também fez uma conexão direta entre o passado e o presente ao citar os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Para ele, a falta de responsabilização no passado mostra o que a impunidade a golpistas pode provocar. “Em 8 de janeiro de 2023, tentaram novamente. Felizmente, o STF e o povo aprenderam que autoanistia é impunidade e impunidade é prenúncio de novo golpe”, alertou.
Encerrando a postagem, Uchôa clamou por justiça: “salve a democracia! Cadeia para os algozes de 1964! Sem anistia para os golpistas de 2023!”.
Fonte: Brasil 247
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