
Frederick Wassef, advogado polêmico e ligado à família Bolsonaro, sofreu mais uma derrota no Supremo Tribunal Federal (STF) ao tentar arquivar as investigações contra ele no inquérito das joias desviadas do acervo presidencial. O ministro Flávio Dino rejeitou o pedido e reafirmou sua decisão anterior. Com informações do Platô BR.
⊛ STF rejeita habeas corpus de Wassef
Em outubro, Flávio Dino decidiu que o habeas corpus apresentado por Wassef não poderia ser analisado pelo STF, argumentando que o pedido questionava uma investigação conduzida sob supervisão da própria Corte. Segundo o ministro, esse tipo de recurso não se aplica a decisões do Supremo.
Diante da negativa, Wassef recorreu, alegando que Dino havia cometido um erro. Segundo a defesa do advogado, o habeas corpus contestava o indiciamento dele pela Polícia Federal (PF), e não uma decisão do STF. Dessa forma, na visão dos advogados, o pedido deveria ser aceito.
Na última segunda-feira (10), o ministro Flávio Dino rejeitou novamente o recurso e afirmou que Wassef não conseguiu apresentar argumentos válidos para contestar a decisão. Para o magistrado, o advogado apenas demonstrou “inconformismo”.

⊛ Novo recurso de Wassef
Mesmo após sucessivas derrotas, Wassef segue tentando reverter a situação. Seus advogados apresentaram um novo recurso na quarta-feira (12), buscando contestar a decisão de Flávio Dino.
Em julho de 2023, a Polícia Federal indiciou Frederick Wassef pelos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro no inquérito das joias.
A investigação concluiu que Wassef recomprou nos Estados Unidos um relógio Rolex, parte de um “kit ouro branco” dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo governo da Arábia Saudita em outubro de 2019. O objeto havia sido vendido pelo ex-ajudante de ordens e delator Mauro Cid.
Segundo a PF, Wassef efetuou a recompra do Rolex na loja Precision Watches por US$ 49 mil e, posteriormente, devolveu o item à União.
Fonte: DCM
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