Temperaturas até 7°C acima da média: saiba quanto tempo irá durar a nova onda de calor e quais regiões serão afetadas

O fenômeno é consequência de um bloqueio atmosférico, um sistema de alta pressão que se instala na região central do Brasil

População enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O Brasil deve enfrentar, a partir desta quarta-feira (12), mais uma onda de calor que promete elevar significativamente as temperaturas em diversas regiões do país. Segundo a Climatempo, o fenômeno deve persistir pelo menos até o dia 21 de fevereiro, afetando principalmente estados do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

De acordo com especialistas, para ser classificada como onda de calor, a temperatura precisa permanecer 5°C acima da média por pelo menos cinco dias consecutivos. No caso da previsão para os próximos dias, há registros indicando que algumas localidades terão marcas até 7°C acima do esperado para fevereiro.

O fenômeno é consequência de um bloqueio atmosférico, um sistema de alta pressão que se instala na região central do Brasil. Esses bloqueios dificultam a formação de nuvens de chuva e intensificam a circulação do ar quente, tornando o clima ainda mais seco e abafado. "Esses sistemas também impedem o avanço de frentes frias pelo interior do país", explica Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo.

A nova onda de calor deve impactar especialmente nove estados:

☉ Norte do Paraná

☉ Sul de Mato Grosso do Sul

☉ São Paulo

☉ Rio de Janeiro

☉ Espírito Santo

☉ Minas Gerais

☉ Leste de Goiás

☉ Oeste da Bahia

☉ Sul do Piauí

Os especialistas alertam que a população dessas regiões deve redobrar os cuidados com a hidratação e evitar exposição prolongada ao sol durante os períodos mais quentes do dia. Além do desconforto térmico, o calor extremo pode agravar problemas respiratórios e aumentar o risco de queimadas em áreas secas.

A previsão é que as temperaturas só voltem a um patamar mais próximo do normal a partir do dia 22 de fevereiro, quando o bloqueio atmosférico deve começar a perder força, permitindo o retorno das chuvas e a circulação de massas de ar mais frias.

Fonte: Brasil 247