Diretor-geral da corporação destaca a robustez das investigações contra Bolsonaro e aliados
O sigilo das investigações contra Jair Bolsonaro (PL) e aliados foi um dos principais focos da gestão do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. A apuração sobre a suposta trama golpista, encerrada em novembro do ano passado, levou quase dois anos e culminou na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na última terça-feira (18). Em entrevista ao jornal O Globo, Rodrigues classificou o relatório final do inquérito, com quase 900 páginas, como uma “obra-prima”.
"O relatório que foi produzido nesse inquérito, de quase 900 páginas, é uma obra-prima e precisa ser lido e compreendido por todos. Não pré-condenamos ninguém, mas fizemos o que manda a lei. Há elementos suficientes para fazer o que nos compete, que é indiciar as pessoas", disse.
Desde 2017, quando Leandro Daiello deixou o comando da PF, a corporação não tinha um diretor-geral com uma permanência estável. Questionado sobre sua relação com o presidente Lula, Rodrigues definiu: "não diria que é uma relação de amizade, é uma relação profissional e de confiança. É preciso normalizar que o chefe do Executivo convoque quem quiser para despachar".
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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