As investigações estão na fase de “checagem” e devem avançar após a denúncia da PGR por golpe de Estado
A Polícia Federal já tem um “esboço” do relatório final da investigação da Abin Paralela, caso que apura a criação de uma estrutura de espionagem ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os investigadores envolvidos estão na etapa de “checagem” das informações antes do envio ao Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da CNN Brasil.
O relatório deve indiciar Carlos Bolsonaro (PL), vereador do Rio e filho do ex-presidente, Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor da Abin, e Jair Bolsonaro (PL). A expectativa dos investigadores é de que o relatório seja enviado ao STF em março.
A avaliação da PF é que, com o encaminhamento da denúncia por tentativa de golpe de Estado, as outras apurações envolvendo Bolsonaro precisam ser concluídas.
A apuração feita até o momento foi compartilhada com o inquérito do golpe. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, reconheceu o uso da Abin Paralela para a produção de notícias falsas para atacar o sistema eleitoral e os opositores de Bolsonaro. “O núcleo atuava como central de contrainteligência da organização criminosa que, por meio dos recursos e ferramentas de pesquisa da Abin, produzia desinformação contra seus opositores”, disse a denúncia.
Pessoas próximas às investigações avaliam que, ao reconhecer o esquema da “Abin Paralela”, Gonet fortalece a apuração em curso pela PF. Para os investigadores, é mais um elemento que mostra como a tentativa de golpe de Estado está interligada com outras investigações como a fraude em cartões de vacina, a própria “Abin Paralela” e a venda de joias do patrimônio da presidência.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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