Vereadora defende que o partido mantém suas raízes na classe trabalhadora e deve qualificar ainda mais o trabalho de base
A vereadora Luna Zarattini, líder da bancada do PT na Câmara de São Paulo, destacou a força histórica do Partido dos Trabalhadores, que completou, no último dia 10 de fevereiro, 45 anos de fundação. Para ela, é importante manter o trabalho de base como instrumento essencial de mobilização social, mas lembrou que o PT não é um partido que dirige o povo, e sim um reflexo da luta popular por direitos e democracia.
“O PT tem uma origem popular. É um partido construído de baixo para cima. Por essa razão, o PT é resultado de um processo histórico, político e econômico, e não algo artificial. Então, não é o PT que dirige o povo. O PT é um resultado dessa expressão do povo em lutar pelos seus direitos, em defender a democracia, em subverter lógicas e ordens econômicas vigentes, como a ordem capitalista. O PT surge dessa vontade popular, então ele é resultado de um processo histórico. Por isso, ele é um instrumento de luta tão entranhado na sociedade e tão difícil de desaparecer”, afirmou a vereadora.
Luna lembrou que, nos últimos anos, tentaram acabar com o PT por meio de processos políticos e jurídicos, utilizando o lawfare. “A gente viu o que foi a Lava Jato e o Mensalão: farsas jurídicas para embutir crimes e tentar, de alguma maneira, fazer com que lideranças do PT e figuras históricas fossem escanteadas do processo político”, destacou.
Segundo a vereadora, a tentativa de destruir o PT falhou porque o partido tem raízes profundas na classe trabalhadora, nas periferias, nos movimentos sociais e na luta democrática pós-ditadura.
“Muita gente fala que o PT precisa voltar para as bases, que precisa escutar as bases. Mas o que eu acho é que o PT ainda está nas bases e precisa qualificar esse trabalho. Eu acho que esse é o nosso desafio: como fazer com que as pessoas que já conquistaram diversos direitos, que já tiveram diversas emancipações, participem mais da política, se envolvam mais e estejam mais à frente das lutas”, frisou.
Sobre o desafio atual, Luna enfatiza a necessidade de qualificar ainda mais o trabalho de base, promovendo formação política e incentivando a participação popular nas lutas. Para ela, é essencial engajar aqueles que já conquistaram direitos para que continuem lutando por mais avanços e contra retrocessos.
"A história não é linear; ela é feita de lutas e conquistas. A participação política e partidária é fundamental para garantir vitórias coletivas e continuar construindo um Brasil mais justo", afirmou. Assista:
Fonte: Brasil 247
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