Essa mudança no ranking ocorreu após a divulgação dos resultados financeiros do Nubank referentes ao quarto trimestre de 2024
Nubank (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
O Nubank perdeu recentemente o título de banco mais valioso da América Latina para o Itaú Unibanco, após uma significativa desvalorização de suas ações. Conforme noticiado pelo G1, na última sexta-feira (21), as ações do banco digital registraram uma queda superior a 15%, resultando em um valor de mercado de US$ 51,6 bilhões. Em contrapartida, o Itaú alcançou US$ 52,9 bilhões em valor de mercado, reassumindo a liderança no setor bancário da região.
Essa mudança no ranking ocorreu após a divulgação dos resultados financeiros do Nubank referentes ao quarto trimestre de 2024. Embora a instituição tenha reportado uma receita total próxima a US$ 3 bilhões, representando um aumento de 2% em relação ao trimestre anterior e de 28% em comparação anual, os lucros permaneceram estáveis em US$ 553 milhões, igualando o valor do terceiro trimestre. Além disso, a margem financeira líquida do banco apresentou uma redução de 18,4% para 17,7%, indicando uma menor capacidade de geração de lucro.
Em maio de 2024, o Nubank havia se tornado o banco mais valioso da América Latina, após reportar um lucro de US$ 378,8 milhões no primeiro trimestre daquele ano, um aumento de mais de 160% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na ocasião, o valor de mercado do Nubank atingiu aproximadamente R$ 297 bilhões, superando o Itaú, que valia R$ 288 bilhões.
Atualmente, o Itaú e o Nubank ocupam, respectivamente, a terceira e quarta posições entre as empresas mais valiosas da América Latina, ficando atrás apenas do Mercado Livre e da Petrobras. Essa reconfiguração no ranking evidencia a volatilidade do mercado financeiro e a intensa competição entre as instituições bancárias na região.
A expectativa dos analistas é de que o Nubank implemente estratégias para retomar o crescimento e reconquistar a confiança dos investidores, enquanto o Itaú busca consolidar sua posição de liderança no mercado latino-americano.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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