"Estamos trabalhando com muito afinco para colocar as coisas nos eixos", afirmou o presidente
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 26/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou o compromisso do governo federal em controlar a inflação e, especialmente, reduzir o preço dos alimentos, que ainda têm impacto negativo sobre o bolso dos brasileiros. Para ele, a prioridade é evitar que os preços sigam prejudicando a população, em especial as camadas mais pobres.
“Nós levamos a inflação muito a sério e acho que ela está razoavelmente controlada. Nossa preocupação é apenas evitar que os preços dos alimentos continuem prejudicando o povo brasileiro", declarou o presidente nesta quarta-feira (5) em entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNews FM BH, de Minas Gerais. Ainda segundo ele, o governo tem se reunido sistematicamente com setores da economia cujos preços estão mais elevados.
A carne foi um dos produtos destacados por Lula. O presidente apontou que, após uma queda de 30% no preço da carne em 2023, os valores voltaram a subir. “Não tem um único fator que mostra o preço das coisas. O que precisamos é tentar ajustar, porque a inflação causa muito prejuízo ao povo trabalhador”, afirmou, destacando a necessidade de conversas com os setores envolvidos para entender os motivos dessa oscilação de preços.
Para solucionar o problema dos preços da carne, Lula afirmou que está agendando uma reunião com o Ministério da Agricultura e os setores envolvidos para encontrar formas de garantir que o alimento chegue à mesa do trabalhador com preços compatíveis ao seu poder aquisitivo. “O governo inteiro está trabalhando para isso”, garantiu.
A estratégia do governo federal, segundo o presidente, é atuar de maneira coordenada, com esforços conjuntos entre os ministérios da Fazenda e da Agricultura, com o objetivo de ajustar o mercado e tornar os preços mais justos para os consumidores. Lula ainda destacou os avanços da economia brasileira, com o crescimento do emprego e da massa salarial, mas reafirmou que a principal preocupação do governo é com os mais pobres, que são os mais afetados pelos preços altos dos alimentos. "Estamos trabalhando com muito afinco para colocar as coisas nos eixos", destacou.
Lula também mencionou a questão dos combustíveis e os possíveis reajustes de preços na Petrobras. Embora reconheça a necessidade de aumentos, ele destacou que os valores ainda são mais baixos em comparação com o período de dezembro de 2022. O presidente reforçou a preocupação com os impactos dos reajustes no preço do transporte, que, por sua vez, afeta diretamente o custo dos alimentos.
“O que precisamos é tentar ajustar, porque a inflação causa muito prejuízo ao povo trabalhador. Estamos trabalhando com a ideia de que nós vamos controlar a inflação. Queremos dizer ao povo de Minas Gerais que o reajuste que poderá ser feito na Petrobras, tanto no diesel quanto em outros produtos, ainda estão menores do que estavam em dezembro de 2022. É muito importante lembrar, inclusive com uma inflação de 7% ou 8% no período, ainda estão mais baixos tanto o diesel quanto a gasolina. Nós estamos discutindo para saber o seguinte: como é que a gente faz a compensação na hora que você tem um reajuste e esse reajuste pode impactar no preço do transporte e o transporte impactar no preço do alimento”, ressaltou.
Fonte: Brasil 247
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