Nos bastidores, ambos os nomes são ventilados em conversas sobre a reforma ministerial no governo do presidente Lula
Jaques Wagner (Foto: Pedro França/Agência Senado)
Com o fim dos mandatos de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL) no comando do Senado e da Câmara, respectivamente, o destino político de ambos ainda está em aberto. Nos bastidores, ambos os nomes são ventilados em conversas sobre a reforma ministerial no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-RJ), tanto Pacheco quanto Lira possuem “tamanho” para assumir a chefia de um ministério. O parlamentar, porém, ressaltou que o período de atuação no cargo será curto.
“Quem senta em um Ministério hoje e for ser candidato, vai ter um ano e dois meses. Você senta em uma cadeira, monta sua equipe… não sei se dá tempo de uma produção tão grande, a tempo de você se projetar, mas repare, aí depende, basicamente, de cada um deles e do presidente da República. Mas eu, pessoalmente, acho que todos os dois têm tamanho para estar no ministério”, disse em entrevista à CNN.
Wagner também destacou que há diferenças políticas a serem consideradas em uma possível indicação de Pacheco e Lira para um ministério. Enquanto o mineiro faz parte do PSD, partido da base do governo, o alagoano é filiado ao PP, legenda que não integra a aliança governista.
“O Rodrigo Pacheco está em um partido que se considera, que é tido como base do governo, Arthur Lira está no PP, que não é base do governo, ontem mesmo o próprio Ciro [presidente do PP] disse que era contra a entrada dele [Arthur Lira]. Então essa é uma questão que, em primeiro lugar, cada um tem que definir de que lado quer estar”, afirmou o senador.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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