A tragédia aconteceu quando um bloco de quartzito, de mais de 30 toneladas, se desprendeu de uma carreta e atingiu um ônibus
Ônibus lotado colidiu com caminhão na BR-116, perto de Teófilo Otoni, em Minas Gerais 21/12/2024 (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação via REUTERS)
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) finalizou a perícia do acidente ocorrido em 21 de dezembro do ano passado, em Teófilo Otoni (MG), que resultou na morte de 39 pessoas. A tragédia aconteceu quando um bloco de quartzito, de mais de 30 toneladas, se desprendeu de uma carreta e atingiu um ônibus.
O relatório pericial da PRF apontou irregularidades no caminhão. A investigação indicou que a carreta transportava carga acima do permitido: somando os blocos de pedra, o veículo e os reboques, o peso total chegava a 90 toneladas, ultrapassando o limite legal de 74 toneladas determinado para esse tipo de carreta. A suspensão do caminhão também havia sido adulterada para suportar a sobrecarga.
Outro fator identificado foi o excesso de velocidade. No momento do acidente, o veículo trafegava a 93 km/h em uma área onde o limite permitido era de 80 km/h. Além disso, o motorista, Arilton Bastos Alves, não respeitou as normas de descanso entre as jornadas na estrada. Ele foi preso em 21 de janeiro, depois que exames apontaram que ele dirigia sob efeito de entorpecentes.
O impacto do bloco de quartzito no ônibus provocou um incêndio, que matou 39 ocupantes do coletivo, deixando apenas cinco sobreviventes.
Fonte: Brasil 247
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