Gleisi elogia gestão de Nísia e destaca reconstrução da Saúde após "destruição" com Bolsonaro

Deputada manifestou respeito à ex-ministra nas redes sociais e desejou sucesso ao substituto Alexandre Padilha. Leia

Nísia Trindade (círculo) e Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara I Marcelo Camargo / Agência Brasil)

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) elogiou nesta terça-feira (25) o trabalho da agora ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, após sua demissão anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em postagem nas redes sociais, a parlamentar destacou os avanços promovidos na pasta durante os dois anos de governo e desejou sucesso ao novo titular, Alexandre Padilha.

"A ministra Nísia Trindade será reconhecida pelo trabalho que realizou, com sua equipe, na reconstrução do Ministério da Saúde. Esta instituição tão importante foi provavelmente a mais atingida pela destruição no desgoverno anterior, o que só ressalta o esforço desenvolvido nestes dois anos de governo para devolver à população o direito à assistência, às vacinas, à atenção básica e especialidades. Obrigado, companheira Nísia, e siga em frente com a nossa admiração e respeito. Desejo sucesso ao ministro Alexandre Padilha", escreveu Gleisi.

A saída de Nísia Trindade do Ministério da Saúde ocorre no contexto de mudanças no primeiro escalão do governo. Em reunião no Palácio do Planalto, Lula definiu a substituição da ministra por Padilha, que deixa a Secretaria de Relações Institucionais para reassumir a pasta da Saúde. Padilha já comandou o ministério durante o governo Dilma Rousseff (PT) e também foi ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais no segundo mandato de Lula, entre 2009 e 2010.

Nísia Trindade, que assumiu o Ministério da Saúde em janeiro de 2023, teve como um de seus principais desafios a reconstrução da pasta após os retrocessos do governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL).

Sua gestão foi marcada pela ampliação do Programa Nacional de Imunização (PNI), reforço na atenção básica e retomada de programas descontinuados pelo governo Bolsonaro, que teve uma postura negacionista diante da pandemia de Covid-19. Antes de assumir o ministério, Nísia presidiu a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Fonte: Brasil 247