sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Folha agride mídia independente e trata investimentos publicitários como “doação”

Jornal alinhado ao mercado financeiro caluniou empresas públicas e os veículos de comunicação que foram decisivos para a restauração democrática

Reportagem caluniosa da Folha de S. Paulo (Foto: Reprodução)

A Folha de S. Paulo agrediu os veículos de comunicação que foram decisivos para a restauração da democracia no Brasil e as empresas públicas ao tratar como “doação” os investimentos publicitários que vêm sendo feitos na divulgação de suas ações e iniciativas. Reportagem assinada pelo jornalista Lucas Marchesini, publicada na edição de hoje do jornal, afirma em seu título que “BB e Caixa voltam a dar dinheiro de publicidade a sites alinhados ao governo Lula”. A reportagem representa uma calúnia contra os bancos públicos, que não doam recursos, mas investem em anúncios, levando em conta as práticas de mercado, a audiência e o alcance dos veículos de comunicação.

Além disso, Marchesini também calunia os veículos de comunicação mencionados, entre os quais o Brasil 247, ao sugerir que os investimentos seriam fruto de algum escambo em razão de suposto alinhamento com o governo federal. Como o Brasil é uma sociedade plural, há vários pontos de vista na sociedade – e não apenas os do mercado financeiro, como os que são defendidos pela Folha de S. Paulo. Portanto, quando uma empresa pública ou privada realiza anúncios, ela busca atingir todos os públicos, e não apenas os consumidores/leitores que se situam à direita ou à extrema-direita no espectro ideológico.

A reportagem da Folha também mencionou que, na era Temer/Bolsonaro, os veículos alvo da calúnia foram excluídos da publicidade, como se isso fosse um acerto – e não um crime contra a administração pública, que é regida pelo princípio da impessoalidade. Há alguns dias, quando o Brasil 247 foi procurado pela reportagem da Folha, foi enviada a seguinte nota ao jornal: “Suas premissas estão equivocadas. O Brasil 247 reúne os melhores jornalistas profissionais do País, venceu o Prêmio iBest 2023 como melhor canal de política do Brasil, concorre novamente em 2024 e é um dos maiores veículos da internet brasileira, tanto em seu site como com sua TV 247. Por isso mesmo recebe recursos de publicidade de várias empresas privadas e empresas públicas, assim como publicidade institucional de governos, de praticamente todas as forças políticas brasileiras. No mais, as informações específicas sobre cada cliente não são compartilhadas, assim como a Folha não faz em relação a seus anunciantes. Sobre cortes unilaterais de publicidade, durante os governos Temer/Bolsonaro, isso contrariou a mídia técnica e causou prejuízos aos anunciantes públicos.”

Fonte: Brasil 247

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