Políticos do campo progressista criticam presidente da Câmara
(Foto: Polícia Federal | STF | Joedson Alves/Agência Brasil)
Políticos progressistas da base política do governo Lula criticaram nesta sexta-feira (7) as declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ) disse ao jornal Folha de S.Paulo que rejeitar que o ataque às sedes dos três Poderes foi uma tentativa de golpe é uma "leitura equivocada sobre os fatos". "O 8 de janeiro faz parte de uma tentativa de golpe de Estado violenta", afirmou
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) afirmou que pode atestar, após atuar cinco meses como relatora da CPI do 8 de Janeiro, que "houve tentativa de golpe e o responsável por liderar esses ataques tem nome e sobrenome". "É Jair Messias Bolsonaro", disse a parlamentar em uma rede social.
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), também se manifestou sobre o tema, ao publicar em uma rede social comentários a respeito de um editorial do jornal O Globo. A dirigente petista afirmou que é "descabido" votar a anistia aos condenados do 8 de janeiro na Câmara. "Não se trata de atender o objetivo político deste ou daquele partido, mas de defender a democracia, respeitar e cumprir a decisão da Justiça sobre os ataques aos três Poderes. É sem anistia!", disse.
O vice-líder do governo Lula na Câmara, o deputado Rogério Correia (PT-MG) também rebateu as declarações do presidente da Casa e invocou a CPI do 8 de Janeiro: "Não vale um relatório de mil páginas aprovado no Congresso via CPMI? Não valem os múltiplos indiciamentos pela PF após provas e delações? Não valem as minutas golpistas na sede do PL? Não valem as bombas colocadas no aeroporto de Brasília e os planos de assassinato de Lula, Alckmin e Moraes? Os Kids Pretos? A quebradeira dos três Poderes? Os inúmeros financiadores da barbárie? E os vários discursos golpistas do inelegível? Não vale nada do que assistimos?"
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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