Originalmente, um documento apresentado por "radicais" ao ex-mandatário também sugeria a destituição de autoridades contrárias ao governo bolsonarista
Em depoimento à Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, afirmou que, em reuniões sobre o golpe de Estado, foi discutida a possibilidade de intervenção no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é da coluna de Mirelle Pinheiro, do Metrópoles.
Segundo Cid, Bolsonaro teria lido e feito alterações em um documento elaborado por um grupo de “radicais” que defendia, entre outras medidas, a prisão de ministros da Corte, como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além da destituição de autoridades contrárias ao governo bolsonarista.
Apresentado ao ex-mandatário em novembro de 2022 no Palácio da Alvorada, o texto ainda sugeria a realização de novas eleições devido a supostas fraudes no pleito que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na época, após analisar o conteúdo, Bolsonaro teria alterado o documento e mantido somente a ordem de prisão contra Moraes e a realização de novas eleições.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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