O presidente da Câmara não tem intenção de patrocinar ou boicotar a pauta
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), teve que intervir nesta quarta-feira (19) para conter um tumulto que se formou entre parlamentares da oposição e da base governista por causa da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe de Estado.
A briga começou quando o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) usou a tribuna para atacar a denúncia da PGR. Em resposta, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), ao lado de aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu a prisão de Bolsonaro. Na ocasião, parlamentares da base governista ainda entoaram “sem anistia”.
Para tentar apaziguar a situação, Motta proibiu a entrada de parlamentares com faixas no plenário e ameaçou recorrer ao Conselho de Ética contra os deputados que ofendessem colegas ou atrapalhassem o andamento das discussões.
Apesar da tensão, a denúncia da PGR contra Bolsonaro não deve alterar a disposição de Motta de pautar o projeto de lei da anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. Conforme relatado pelo Valor Econômico, o presidente da Câmara não tem intenção de patrocinar ou boicotar a pauta.
A bancada governista na Câmara tem aproveitado, ainda, declarações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para pressionar o comando da Casa a desistir do projeto de anistia. Alcolumbre havia garantido que o Senado não irá politizar o caso e afirmado que a anistia “não é pauta dos brasileiros”.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico
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