segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Aliados de Bolsonaro articulam defesa após denúncia da PGR

Estratégia busca desqualificar acusações e evitar avanço do processo no STF

    Jair Bolsonaro - 25/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, seus aliados iniciaram uma ofensiva para desqualificar as acusações e impedir o avanço do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi divulgada pela colunista Letícia Casado, do UOL.

A denúncia da PGR acusa Bolsonaro de envolvimento em um plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo a elaboração de um decreto para instaurar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a tentativa de assassinato de autoridades, como o próprio Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. As investigações apontam que o plano, denominado "Adaga Verde e Amarela", teria sido discutido em novembro de 2022 na residência do então candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto.

Em resposta, a defesa de Bolsonaro alega que as acusações são infundadas e politicamente motivadas, visando desestabilizar a oposição. Aliados do ex-presidente têm se mobilizado para pressionar ministros do STF a rejeitarem a denúncia, argumentando que não há provas concretas que sustentem as alegações da PGR.

O STF, por sua vez, enfrenta um cenário de intenso debate interno. Alguns ministros consideram as acusações graves e defendem o prosseguimento do processo, enquanto outros ponderam sobre as implicações políticas e sociais de uma possível aceitação da denúncia. A decisão do STF será crucial para definir os rumos do cenário político brasileiro nos próximos meses.

Além desta denúncia, Bolsonaro enfrenta outras investigações, incluindo a suposta falsificação de cartões de vacinação contra a COVID-19 e a venda ilegal de joias recebidas durante seu mandato. A soma dessas acusações coloca o ex-presidente em uma posição delicada perante a Justiça e a opinião pública.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Nenhum comentário:

Postar um comentário