Dos 350 casos reportados mundialmente, 30% ocorreram em território brasileiro, de acordo com o Trans Murder Monitoring
Bandeira trans (Foto: Brendan McDermid / Reuters)
A Rede Trans Brasil informou que 105 pessoas transexuais foram mortas no país em 2024. O número de homicídios representou uma queda de 12% em comparação com 2023, quando foram registrados 119 casos. Mas o Brasil continua sendo a nação que mais mata pessoas trans desde 2008. Dos 350 casos reportados mundialmente, 30% ocorreram em território brasileiro, de acordo com o Trans Murder Monitoring, uma parceria global de monitoramento de assassinatos de membros da comunidade.
As estatísticas mostram que a região Nordeste lidera no total de vítimas, com 40 casos. Em seguida vêm o Sudeste (35), o Centro-Oeste (14), o Norte (10), o Sul (5) e o Distrito Federal (1).
Desde o início do monitoramento, em 2016, foram identificados 1.181 assassinatos de pessoas trans. Segundo o último levantamento do Observatório de Mortes e Violência LGBTI+, realizado em 2023, uma pessoa da comunidade morria violentamente no país a cada 38 horas.
Conceito
As palavras "transgênero" e "transexual" podem ser usadas para designar identidades masculinas e femininas. São pessoas que nasceram com um sexo, mas se identificam com o sexo oposto.
A palavra "transexual" é utilizada para se referir a alterações genitais ou à transição de gênero. Com o tempo, esse termo tem sido substituído por "transgênero".
O vocábulo "travesti" é usada em referência a pessoas trans com identidades femininas (nascidas com sexo masculino, mas que se identificam como mulheres). Nesse caso, não há mudança de órgãos genitais.
Fonte: Brasil 247
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