Nesta segunda-feira (20), Donald Trump, recém-eleito presidente dos Estados Unidos, tomará posse em Washington, D.C. A programação inclui a cerimônia oficial no Capitólio, além de bailes de gala e desfiles.
O evento principal ocorrerá às 14h, no horário de Brasília.
A embaixadora Maria Luiza Viotti foi designada para representar o Brasil, já que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi convidado.
Entre os líderes internacionais que confirmaram presença na posse de Trump, estão Javier Milei, presidente da Argentina, e Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, ambos representantes da extrema-direita em seus países.
Figuras como Viktor Orbán, da Hungria, e Xi Jinping, da China, recusaram os convites. Além disso, Vladimir Putin, da Rússia, e Kim Jong Un, da Coreia do Norte, não foram incluídos na lista de convidados.
O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos convidados, mas enfrenta restrições legais para viajar, devido à apreensão de seu passaporte por ordens do Supremo Tribunal Federal (STF). Sua esposa, Michelle Bolsonaro, foi indicada para representá-lo no evento.
◎ Empresários bilionários
Bilionários não ficaram de fora do convite do chefe de Estado. Entre os empresários confirmados estão Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, que farão parte de uma área reservada para aliados e doadores significativos da campanha.
O trio de executivos é conhecido por suas contribuições milionárias ao comitê de posse do presidente eleito.
◎ Artistas
No campo cultural, o evento contará com apresentações de artistas como o grupo Village People e a cantora Carrie Underwood. Enquanto o grupo se apresentará em um baile organizado por ativistas conservadores, Underwood será destaque no dia da posse.
◎Alinhamento com a extrema-direita europeia
A cerimônia atraiu críticas devido à inclusão de políticos de extrema direita europeia, como Tino Chrupalla, do Alternativa para a Alemanha, e Santiago Abascal, do VOX, da Espanha.
Eventos paralelos estão programados para ocorrer na cidade, incluindo o comício “Make America Great Again Victory Rally”, que acontecerá na véspera da posse. Trump pretende utilizar o evento para reforçar sua base de apoiadores e promover sua agenda política, marcada por discursos xenofóbicos e extremistas.
Fonte: DCM
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