Membros do governo avaliam que o Brasil pode sair da lista organizada pela FAO ainda neste ano
Sidônio Palmeira e Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A saída do Brasil do Mapa da Fome, uma das entregas mais esperadas no governo Lula (PT), entrou na mira da Secretaria de Comunicação Social (Secom) para melhorar a popularidade da gestão petista. A conquista, que deve ser anunciada pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) em julho, deve ganhar grande repercussão na comunicação do governo. As informações são da CNN Brasil.
O novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, já se reuniu com a equipe do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e Combate à Fome para saber quais feitos da pasta poderão ser divulgados. O time do ministro Wellington Dias informou que a expectativa é de que o Brasil saia do Mapa da Fome nos próximos meses, apesar de iniciativas iniciais apontarem que isso aconteceria apenas a partir de 2030.
O Brasil saiu do Mapa da Fome durante o governo Dilma Rousseff (PT), conquista que foi alcançada após a criação e ampliação de programa sociais, como o Bolsa Família, ainda na primeira gestão de Lula. No entanto, em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil voltou a figurar na lista, organizada pela a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Apesar da confiança interna para que o país saia da seleção, fontes do MDS alertam que é necessário cautela até a confirmação oficial
O impacto desse feito é visto como um potencial motor para o marketing do governo, especialmente porque pode representar a menor taxa de fome e pobreza já registrada no país. Essa conquista poderia ser um forte argumento em uma futura campanha de reeleição de Lula, em 2026, contribuindo para reforçar sua imagem de líder comprometido com a redução das desigualdades sociais.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário