Ministro-chefe da Casa Civil afirma que proposta da Abras não reflete a prática brasileira e sinaliza abertura para redução de custos no vale-alimentação
Rui Costa (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Em entrevista concedida ao programa CNN Arena, da CNN Brasil, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo federal não pretende alterar as normas de validade de alimentos como forma de reduzir os preços. "Essa não é a cultura e a prática do Brasil", destacou o ministro, nesta quarta-feira (22), ao ser questionado sobre a proposta defendida pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O programa é exibido de segunda a sexta-feira, das 18h às 20h.
A proposta da Abras, apresentada ao governo em 2024, sugere que produtos não perecíveis, como biscoitos e massas, possam ser comercializados a preços reduzidos mesmo após a data de validade impressa no rótulo. No entanto, Rui Costa descartou a ideia, ressaltando que a discussão só poderia ser válida para produtos que não sejam destinados ao consumo humano, como itens de limpeza.
Além disso, os supermercados têm pressionado pela liberação da venda de medicamentos sem prescrição médica. Sobre o tema, Rui Costa destacou a necessidade de um debate aprofundado com o Ministério da Saúde. "Isso já foi tentado no passado e não conseguiu se implementar", lembrou.
Por outro lado, o ministro mostrou maior receptividade à reivindicação de supermercados para o fim da intermediação de operadoras nos vales-alimentação e refeição. Segundo ele, a redução dos custos operacionais pode beneficiar os consumidores. "Eles [supermercados] relataram um custo de intermediação alto e elevado que, se diminuído, reduz o preço dos alimentos", apontou.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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