sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Quem é a modelo presa por ligação com tráfico e suspeita de conexão com morte de delator do PCC assassinado no aeroporto

 Os policiais identificaram que modelo movimentava recursos financeiros para o companheiro

Modelo Jackeline Moreira, de 28 anos, presa por tráfico de drogas (Foto: Reprodução)

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, nesta quinta-feira (16), a modelo Jackeline Moreira, de 28 anos, sob acusação de envolvimento em tráfico de drogas e ligação com o crime organizado. A prisão foi divulgada pela CNN Brasil e faz parte das investigações sobre o assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach, ex-integrante e delator do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Jackeline é apontada como namorada de Kauê Amaral, considerado um dos olheiros do crime que resultou na morte de Gritzbach. Segundo as investigações, a modelo teria realizado movimentações financeiras em favor de Kauê e atuado na comercialização de drogas pertencentes ao foragido. A Polícia Civil emitiu contra ela uma prisão temporária, enquanto busca localizar Kauê, que estaria escondido fora do estado.

◉ Conexão com o crime organizado

De acordo com a diretora do DHPP, delegada Ivalda Aleixo, a prisão de Jackeline é um passo importante para encontrar Kauê e aprofundar as investigações sobre o tráfico de drogas relacionado ao PCC. "Esperamos que essa prisão ajude a encontrar Kauê, que teria se escondido em uma comunidade do Rio de Janeiro e saiu do estado", declarou a delegada.

Os policiais identificaram que Jackeline movimentava recursos financeiros para o companheiro, o que foi interpretado como um apoio logístico ao tráfico. Além disso, as apurações indicam que ela tinha papel ativo na venda de entorpecentes em nome de Kauê.

◉ O contexto do caso

O assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach trouxe repercussão por envolver um ex-integrante do PCC que se tornou delator. Acredita-se que o crime tenha sido ordenado como represália, reforçando o papel de Kauê como peça-chave na execução do plano.

As buscas por Kauê continuam, com indícios de que ele deixou o Rio de Janeiro após se esconder em uma comunidade local. As autoridades trabalham na identificação de possíveis cúmplices e no mapeamento de sua rede de apoio.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil







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