Famílias tentaram impedir entrada de milícia e foram recebidas com armas em assentamento
Coordenador nacional do MST, Gilmar Mauro (Foto: Aquiles Lins)
O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, afirmou que o ataque a tiros a um assentamento da entidade em Tremembé, no interior de São Paulo, foi feito por uma “milícia com arsenal armamentista muito forte”. O ataque deixou dois mortos e seis feridos.
O primeiro suspeito, tido como o mentor intelectual do crime, foi preso pela Polícia Civil na tarde deste sábado (11/1), destaca reportagem do Metrópoles.
“As famílias estavam lá para impedir a entrada dessa milícia, mas foram abordadas com um arsenal armamentista muito grande, por sorte não morreu mais gente”, afirmou Mauro.
“Essa é uma região de muitos assentamentos próximos às zonas urbanas e, portanto, motivo de sanha do capital imobiliário local, com objetivo de transformar os assentamentos em áreas de condomínios e de especulação imobiliária. Obviamente, há utilização de forças das milícias para fazer a execução e o massacre que fizeram ontem no assentamento”, disse ainda o dirigente.
Fonte: Brasil 247
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