Pai de Marco Aurélio Cardenas Acosta disse que a decisão foi um golpe duro
Marco Aurélio Cardenas Acosta (Foto: Reprodução/Redes sociais)
A juíza Luciana Menezes Scorza, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), negou o pedido de prisão preventiva do soldado da Polícia Militar que matou à queima-roupa, durante uma abordagem, o estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos.
Ela argumentou ausência de evidências de periculosidade social do denunciado, o policial militar Guilherme Augusto Macedo.
O pai de Marco Aurélio, o médico Julio Cesar Acosta Navarro, disse ao Metrópoles nesta terça-feira (14) que a decisão da juíza foi um golpe duro para a família. “Esse pesadelo nunca acaba”, desabafou.
Marco Aurélio Cardenas Acosta foi morto por um policial militar com tiros à queima-roupa dentro um hotel em São Paulo-SP, em novembro de 2024.
Durante o confronto, o jovem pediu repetidamente aos policiais que não encostassem nele. De acordo com relatório policial, ele apenas segurou a perna de um dos policiais, momento em que o outro agente efetuou o disparo fatal na região abdominal.
Os policiais alegaram que o jovem estava "alterado e agressivo” e que ele resistiu à abordagem. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) disse que os policiais envolvidos na ocorrência já prestaram depoimento, foram indiciados no inquérito e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das investigações.
Em janeiro, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou os policiais militares Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado pelo crime de homicídio qualificado.
Fonte: Brasil 247
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