segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

PGR se manifesta contra inclusão de Tarcísio no inquérito do golpe

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foto: Reprodução

A Procuradoria-Geral da União (PGR) se manifestou contra a inclusão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no inquérito do golpe. O pedido para colocar o nome do bolsonarista na investigação foi feito pela bancada feminista do PSOL.

A solicitação foi feita após ser revelado no relatório da Polícia Federal que Tarcísio esteve no Palácio da Alvorada quando o então presidente Jair Bolsonaro discutiu a minuta golpista, em 19 de novembro de 2022. Paulo Gonet, o procurador-geral da República, discordou das parlamentares.

Segundo a coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo, Gonet se manifestou a favor do arquivamento da representação. Ele argumenta que não há “fato minimamente individualizado que justifique a adoção de providências penais” contra o governador.

A PGR alega que não há qualquer elemento que indique a participação de Tarcísio na reunião que ocorreu na ocasião ou na articulação da trama golpista.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet. Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Segundo registros do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) obtidos pela PF, Tarcísio participou de reunião no Alvorada junto de Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o ex-assessor Filipe Martins e o padre José Eduardo de Oliveira e Silva.

Tarcísio havia acabado de ser eleito governador na época e sua assessoria alega que ele foi ao Alvorada para fazer uma visita a Bolsonaro. Na data, ele não publicou nenhuma imagem nas redes sociais, como fez semanas depois, em 11 de novembro, quando publicou uma foto ao lado do então presidente.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

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