Yuval Vagdani estava na Bahia e saiu do País com a ajuda a embaixada israelense
Soldado Yuval Vagdani, procurado pela Justiça Federal por crimes de guerra na Faixa de Gaza (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
A Polícia Federal solicitou à Justiça Federal a reconsideração da decisão da juíza Raquel Soares Chiarelli, que havia determinado a instauração de um inquérito para apurar possíveis crimes de guerra e genocídio cometidos por Yuval Vagdani, soldado israelense que neste fim de semana fugiu para a Argentina.
Conforme divulgado pelo Metrópoles, ao invés de instaurar imediatamente o inquérito formal, a PF optou por abrir uma Notícia-Crime em Verificação (NCV) em 3 de janeiro de 2025, aguardando a análise completa do processo judicial. A decisão judicial, proferida durante o plantão de 30 de dezembro de 2024, baseia-se em denúncias apresentadas pela Fundação Hind Rajab (HRF), uma organização internacional dedicada à documentação de crimes contra palestinos. Segundo a HRF, Vagdani teria participado da destruição do corredor Netzarim, na Faixa de Gaza, resultando em danos indiscriminados à população civil. A organização apresentou imagens e postagens em redes sociais como evidências, incluindo declarações do soldado incentivando a “destruição completa” da região.
Em comunicado oficial, a PF afirmou que está adotando uma postura cautelosa diante das graves acusações. A PF argumenta que o caso requer uma análise mais detalhada antes de proceder com a instauração formal de um inquérito policial, especialmente considerando que Vagdani agora se encontra na Argentina.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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