Na última sexta-feira (27), um caso envolvendo o presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular, o pastor bolsonarista Mário Oliveira, ganhou os holofotes após uma jovem registrar uma denúncia grave na Delegacia Especializada de Crimes contra a Mulher. Segundo a vítima, os abusos teriam começado quando ela ainda era menor de idade.
A denúncia resultou em uma medida protetiva expedida no sábado (28), que proíbe o acusado de manter contato com a vítima, seus familiares e testemunhas.
A delegada responsável pelo caso já encaminhou os autos ao Ministério Público, que irá aprofundar as investigações. Documentos e fotos apresentados pela vítima à polícia reforçam as acusações e apontam para um suposto relacionamento inadequado entre o pastor e a menor.
O caso trouxe à tona outros relatos de conduta imprópria dentro da denominação religiosa. O pastor Leonardo Alvim, ex-líder da mesma igreja, expôs denúncias adicionais envolvendo líderes em estados como Minas Gerais, Acre e Sergipe. Ele relatou acusações que vão de abuso sexual a ameaças de morte, além de alegações de que pastores denunciados continuam ocupando cargos de liderança.
Após divulgar as informações, Alvim afirmou ter sido alvo de ameaças. Uma delas envolveu a colocação de um cachorro morto na frente de sua casa, registrada por câmeras de segurança. O caso foi formalmente reportado à Polícia Civil, e o pastor destacou a necessidade de transparência nas investigações.
A situação tem mobilizado pedidos de esclarecimentos por parte de autoridades e membros da igreja. O Ministério Público de Minas Gerais informou que está acompanhando o caso e que medidas serão tomadas conforme as apurações avançarem.
Em resposta, o pastor Leonardo Alvim, líder da igreja em Minas Gerais, reforçou a necessidade de apoio por parte da comunidade e membros da igreja para que os fatos sejam devidamente apurados. Ele destacou que apenas uma postura clara e séria pode garantir justiça às vítimas e prevenir novos casos.
Até o momento, a liderança nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular não se manifestou oficialmente.
Fonte: DCM
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