O ex-presidente afirmou que receberia Yuval Vagdani "com honras" no Palácio do Planalto
Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após ele afirmar que receberia “com honras” um soldado israelense investigado pela Polícia Federal por cometer crimes de guerra em Gaza. Yuval Vagdani passava férias no Brasil e já deixou o país. Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro disse que, caso ainda fosse presidente, receberia o soldado no Palácio do Planalto.
“Jair Bolsonaro, que sempre defendeu a ditadura, a tortura e torturadores, agora se junta ao governo de Benjamin Netanyahu, que deu fuga a um soldado do exército de Israel investigado por seus crimes pela justiça brasileira. Os genocidas se entendem, não é mesmo?”, criticou Gleisi.
A Embaixada de Israel no Brasil desempenhou papel crucial na fuga de Vagdani do território brasileiro para a Argentina. O governo de Benjamin Netanyahu afirmou que “após uma tentativa de elementos anti-israelenses de investigar um soldado israelense dispensado que visitou o Brasil, o ministro das Relações Exteriores Gideon Saar ativou imediatamente o Ministério para garantir que o cidadão israelense não estava em perigo”.
A investigação do soldado foi solicitada à Justiça Federal por meio de uma notícia-crime apresentada pelos advogados Maira Machado Frota Pinheiro e Caio Patrício de Almeida. O documento alega que o soldado, identificado como possível “criminoso de guerra”, estava em território brasileiro, especificamente no balneário de Morro de São Paulo, na Bahia.
Fonte: Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário