Manoel Silva Rodrigues, sargento da FAB condenado por levar 39 kg de cocaína em um avião presidencial, utilizava codinomes em um celular extra para organizar o tráfico de drogas. Um dos contatos principais era identificado como “Flamengo” e enviava mensagens iniciadas com “oi, amor”. Segundo as investigações, o sargento recebia a droga em um motel no Núcleo Bandeirante, dois dias antes de embarcar no avião com a comitiva presidencial rumo a Tóquio, com escala em Sevilha, na Espanha.
De acordo com o Ministério Público Militar, o sargento passou cerca de uma hora no motel e deixou o carro com a cocaína em outro local. A investigação apontou que ele utilizou o mesmo motel em outras duas ocasiões, em abril e maio de 2019, enquanto fazia viagens ao Azerbaijão e Recife, onde também teria transportado drogas.
Em 2024, o Superior Tribunal Militar manteve e ampliou a condenação de Manoel para 17 anos de prisão. Apesar das suspeitas sobre outros envolvidos no esquema, apenas o ex-sargento foi responsabilizado. Ele é um dos 641 militares condenados por tráfico de drogas entre 2018 e 2024, segundo dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.
Fonte: DCM
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