Foram identficiadas ameaças contra as autoridades em um fórum na deepweb
Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Alexandre de Moraes (Foto: ABR)
A Polícia Civil do Distrito Federal descartou nesta quarta-feira (22)novas ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informa a CNN Brasil. As ameaças em investigação foram feitas em um fórum na deepweb.
Em um grupo, os envolvidos chegaram a detalhar o armamento, que teria explosivos, granadas e um fuzil .50 Barrett, utilizado por atiradores de elite e com poder bélico para derrubar helicópteros. O ataque, segundo a ameaça, seria neste mês de janeiro. O caso chegou à polícia por meio de uma denúncia, e um inquérito foi aberto na na Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev) e compartilhado com a Polícia Federal.
As investigações apontaram que o caso se tratava de uma “ameaça vazia”, já que não havia, de fato, um plano ou armamento em posse de quem fez a publicação. Uma pessoa responsável pelo post foi identificada e deve responder por ameaça.
Histórico de ameaças - O caso ocorre pouco mais de dois meses após a Operação Contragolpe, conduzida pela PF, que desarticulou um grupo suspeito de planejar o assassinato de Lula, Alexandre de Moraes e do vice-presidente Geraldo Alckmin. O objetivo, segundo os investigadores, seria impedir a posse do presidente eleito e promover um golpe de Estado. Na época, cinco pessoas foram presas.
Além disso, o Brasil vivenciou episódios recentes de violência política. Em novembro, um homem-bomba tentou atentar contra a própria vida em frente ao STF e, segundo testemunhas, tinha a intenção de assassinar Moraes. Também no final de 2024, a Polícia Civil prendeu outro suspeito na Bahia, acusado de planejar ataques à capital federal, após monitoramento e denúncias anônimas.
Apesar do encerramento do inquérito mais recente, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República não informou se houve reforço na segurança presidencial.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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