Programa do governo federal amplia acesso à internet para jovens de baixa renda em escolas públicas
Internet Brasil, executado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), é fruto de uma parceria com o MEC. Atualmente, são atendidos 159.449 estudantes de 944 instituições de ensino, em 287 municípios de oito estados. (Foto: Kayo Sousa/MCom)
O Programa Internet Brasil, uma iniciativa do Ministério das Comunicações (MCom) em parceria com o Ministério da Educação (MEC), alcançou em 2024 a marca de 159.449 chips distribuídos para estudantes de baixa renda em todo o país. A notícia foi divulgada pela assessoria do MCom e destaca o impacto do programa na promoção da inclusão digital e educacional no Brasil.
Criado para atender alunos de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), o Internet Brasil tem como foco estudantes do 3º ano do ensino fundamental ao ensino médio em escolas públicas. Os chips, que oferecem um pacote de dados mensais de 20 GB, permitem acesso à internet para fins pedagógicos e, eventualmente, para uso familiar. “A missão dada a nós, pelo presidente Lula, é a de promover a inclusão digital das pessoas que não têm acesso à internet e à conectividade no Brasil, em especial estudantes de escolas públicas e a população que está nas áreas mais remotas do país. A gente sabe o quanto isso é fundamental na vida dos brasileiros”, afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
☉ Impacto e expansão do programa
Em 2024, o programa foi significativamente ampliado, com a entrega de 148.931 chips em apenas um ano. Atualmente, 944 instituições de ensino em 287 municípios, distribuídos em oito estados brasileiros, estão participando da iniciativa, que é executada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
O pacote de dados oferecido é projetado para auxiliar na realização de atividades escolares, conectando os estudantes a plataformas educacionais e recursos online. Além disso, o programa ajuda a democratizar o acesso a ferramentas digitais para as famílias dos beneficiários.
☉ Como funciona a distribuição dos chips
As secretarias de educação estaduais e municipais aderem ao programa por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), do MEC. Essas secretarias devem indicar as escolas participantes, que, por sua vez, confirmam a adesão e indicam os estudantes aptos a receberem os chips.
Os beneficiários precisam atender a alguns critérios: estar matriculados em uma escola participante, manter regularidade nas atividades escolares, estar inscrito no CadÚnico com dados atualizados e não receber chips gratuitos de outros programas governamentais. Além disso, o aluno precisa possuir um celular para usar o chip.
☉ Inclusão digital como prioridade
O Programa Internet Brasil reflete um esforço coordenado do governo para reduzir desigualdades no acesso à internet. Ao oferecer conexão gratuita a estudantes de baixa renda, a iniciativa não apenas amplia as possibilidades educacionais, mas também fortalece o potencial de desenvolvimento social e econômico dessas famílias. A expansão do programa em 2024 é um marco importante nessa direção, destacando o compromisso com a democratização digital no Brasil.
Fonte: Brasil 247
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