O ex-ajudante de ordens disse que os dois faziam parte de uma “ala mais radical” da trama golpista
(Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, comentou neste domingo (26) sobre o depoimento do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, que apontou que Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro faziam parte de uma “ala mais radical” da tentativa de golpe de Estado bolsonarista em 2022. O primeiro depoimento de Cid na delação premiada foi revelado pelo jornalista Elio Gaspari, da Folha de S. Paulo, neste domingo.
Gleisi destacou que as revelações são “muito graves” e que as pessoas mais próximas de Jair Bolsonaro eram as mais extremistas. “É muito grave saber que Michele e Eduardo Bolsonaro estavam entre os maiores defensores do golpe armado contra a posse de Lula, de acordo com a primeira delação de Mauro Cid, publicada hoje pelo jornalista Elio Gaspari. Eram e ainda são as pessoas mais próximas do inelegível e seus maiores porta-vozes na política”, disse a deputada.
A presidente do PT completa desmentindo Bolsonaro, que ainda afirma que não sabia de nada a respeito da trama golpista. “Fica cada vez mais insustentável a conversa mole de que ele não tinha nada a ver com a trama contra a democracia, que previa até o assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. A hora da verdade está chegando”, escreveu Gleisi em suas redes sociais.
O que disse Cid - Cid afirmou que Michelle e Eduardo mantinham conversas frequentes com o ex-presidente Jair Bolsonaro, "instigando-o para dar um golpe de Estado". O depoimento detalha que ambos afirmavam que Bolsonaro tinha o apoio popular e dos CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores) para concretizar a ruptura institucional. A delação de Cid já havia sido parcialmente revelada pelo UOL em novembro de 2023.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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