Segundo a presidente do PT, a alta da Selic foi determinada pela gestão de Campos Neto na autoridade monetária. 'Péssimo para o país', criticou a deputada
Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: ABr)
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta quarta-feira (29) que o aumento de 1 ponto percentual na taxa de juros (Selic) anunciado pelo Banco Central é consequência da maneira como o ex-presidente da autoridade monetária Roberto Campos Neto fazia a gestão da política econômica.
“O novo aumento da taxa básica de juros, já determinado desde dezembro pela direção anterior do Banco Central e anunciado hoje, é péssimo para o país e não encontra qualquer explicação nos fundamentos da economia real”. “Vai tornar mais cara a conta da dívida pública, sufocar as famílias endividadas, restringir o acesso ao crédito e o crescimento da atividade econômica”, escreveu a petista.
“Neste momento sabemos que não resta muita alternativa ao novo presidente do BC, Gabriel Galípolo. Restam desafios para reposicionar as expectativas do mercado e a orientação da instituição que dirige”, acrescentou Gleisi.
Segundo a parlamentar, “nem mesmo os agentes do mercado acreditam na apregoada eficácia anti-inflacionária da política contracionista que foi imposta ao país”. “Tanto assim que, mesmo após os novos choques de juros, o Boletim Focus desta semana projetava um IPCA de 5,5% para 2025, e não a redução prometida pela escalada dos juros”, continuou.
“O comunicado do BC sobre inflação de 2024 comprova a relevância muito maior da taxa de câmbio sobre a variação ligeiramente acima da meta do ano, do que pelo crescimento da economia e do emprego, sempre punidos com a elevação indiscriminada dos juros. O Brasil está crescendo, gerando empregos, arrecadando mais e ajustando suas contas, com um dos maiores esforços fiscais do mundo, que reduziu o déficit primário de 2,3% em 2023 para 0,1% em 2024”.
Fonte: Brasil 247
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