sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Empreendedora cria identificação para pets personalizada e resistente

Aos 30 anos, Olívia Ruete empreendeu pela primeira vez, criando um produto inédito no Brasil para ajudar tutores a localizarem seus animais perdidos

     (Foto: Divulgação )

Beatriz Bevilaqua, 247 - O Brasil nunca teve tantos animais de estimação. Segundo o Instituto Pet Brasil e a Abinpet, são mais de 160 milhões de pets, tornando o país o terceiro com o maior número no mundo. Além disso, ocupamos a segunda posição no mercado pet global, com mais de 285 mil empresas voltadas para esse segmento no país.

Esse setor está em constante evolução, trazendo cada vez mais personalização e inovações como identificação e rastreabilidade por GPS, serviços de saúde preventiva, suplementos naturais, padarias gourmet, canabidiol terapêutico em alimentos, clubes de assinatura e até mesmo serviços funerários.

No episódio “Empreender Brasil”, da TV 247, Olívia Ruete, fundadora da Pet Name, conta como abriu a primeira loja do país especializada em tags de identificação para pets feitas de silicone flexível. Diferente das plaquinhas metálicas, que podem fazer barulho ao bater na coleira e incomodar os animais, as tags feitas de silicone são leves, silenciosas e confortáveis. Além disso, a gravação dos dados não se desgasta com o tempo, garantindo maior durabilidade e segurança.

Olívia nunca havia considerado empreender até perceber um problema comum entre os donos de pets: a durabilidade das plaquinhas de identificação. Seus próprios cães sempre usaram plaquinhas metálicas, mas um dia ela notou que os dados de contato estavam completamente desgastados, tornando a identificação inútil.

"Meus cachorros sempre foram identificados porque eu tinha medo de que, caso se perdessem, pelo menos tivessem um telefone para contato e conseguissem voltar para casa. Só que um dia fui pegar a plaquinha e vi que os dados estavam apagados. Aí pensei: tem que existir algo melhor do que isso", conta Olívia.

Determinada a encontrar uma solução, ela pesquisou na internet até descobrir tags de silicone nos Estados Unidos. "Eu queria algo de qualidade, durável e esteticamente bonito. Achei o produto lá fora e pedi para uma amiga trazer para testar nos meus cães. Gostei muito porque, além de bonito, não desgasta os dados, que é o mais importante”, explicou.

Ao perceber que esse tipo de produto não existia no Brasil, Olívia viu uma oportunidade. "Conversei com meu marido e ele me ajudou a começar a empresa." Assim nasceu a Pet Name, primeira loja do país especializada em tags de identificação de silicone para animais de estimação.

Ao decidir empreender, Olívia enfrentou as incertezas comuns a quem inicia um novo negócio. Antes de lançar a Pet Name, colocou tudo no papel, separou um investimento inicial para dar os primeiros passos. Era preciso encontrar o material adequado, adquirir a máquina de gravação e estruturar a operação. Mas, logo no início, surgiu um desafio inesperado: a pandemia.

"A gente começou em 2020, e logo veio a pandemia. Pensamos que o negócio não iria para frente, mas aconteceu o contrário. Com as pessoas passando mais tempo em casa, muita gente adotou ou comprou cães. Isso fez crescer a demanda por plaquinhas de identificação", conta Olívia.

No início, a empresa funcionava praticamente dentro de casa. "Eu fazia tudo sozinha. Meu marido ajudava em algumas partes, mas era eu quem atendia os clientes, gravava as plaquinhas e ia ao correio despachar os pedidos. Tudo era feito na garagem de casa", relembra.

O crescimento foi gradual e orgânico. "No começo, eu enviava as tags em envelopes brancos, sem nenhuma personalização. Era tudo muito simples, mas a qualidade do produto conquistou os clientes." Assim, a Pet Name foi ganhando espaço e se consolidando no mercado pet brasileiro.

Hoje, o crescimento da empresa é exponencial, com suas redes sociais acumulando mais de 100 mil seguidores e clientes.

Assista a entrevista na íntegra:

Fonte: Brasil 247

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