Ex-presidente avalia cenário para 2026 e defende anistia a extremistas
Michelle Bolsonaro (Foto: Reprodução)
Em entrevista à CNN Brasil nesta quinta-feira (23), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) abordou a possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro, ser candidata à Presidência da República em 2026. Ele admitiu que poderia apoiá-la, desde que fosse nomeado ministro da Casa Civil em caso de vitória. “Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, declarou.
Bolsonaro também mencionou outros potenciais nomes para o pleito, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, que classificou como um “excelente articulador político”. O ex-presidente ainda sugeriu que o cantor Gusttavo Lima, que demonstrou interesse na política, poderia ser candidato ao Senado antes de tentar a Presidência. “Ele tem idade e popularidade, mas, o resto, a gente não conhece. É um excelente nome para o Senado, mas, para a Presidência, não sei se está maduro ainda”, avaliou.
Críticas ao cenário político e comparações com a Venezuela
Inelegível até 2030, Bolsonaro afirmou que pretende retornar à Presidência por sua “paixão pelo Brasil”. Ele alertou que, sem sua presença no pleito, o Brasil poderia enfrentar uma situação “parecida com a da Venezuela”. “María Corina [Machado] e [Henrique] Capriles foram tornados inelegíveis por 15 anos. Qual é a acusação? Atos antidemocráticos. Quais foram os atos antidemocráticos? Ocupar um carro de som e criticar o Maduro”, disse.
Bolsonaro também comentou sobre outros possíveis candidatos, como Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Romeu Zema e Ratinho Junior, avaliando positivamente suas gestões, mas destacando a necessidade de maior preparo e alinhamento com o eleitorado de direita.
Fonte: Brasil 247 com entrevista concedida à CNN Brasil
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