Soldados do Exército brasileiro – Foto: reprodução
Originalmente publicado em Revista Sociedade Militar
Nessa segunda-feira (13) uma discussão entre um advogado especializado em direito militar e oficiais superiores da Marinha chamou a atenção de transeuntes na praça Mauá no Rio de Janeiro e acabou sendo destacada em jornais como O Globo e outros.
Uma questão entre e advogados que desejam registrar atos e a Marinha do Brasil, que é taxativa no que diz respeito a proibição de filmagens em alguns locais, tem crescido ao longo das últimas semanas e pode até – segundo militares ouvidos – ter influenciado para que a força naval tenha publicado uma ordem proibindo a entrada de celulares de propriedade dos próprios militares que servem nos locais.
O advogado Adriano Rocha explica em vídeo gravado em frente a sede do Primeiro Distrito Naval que desejava registrar o protocolo de um documento. Durante a filmagem percebe-se a chegada de dois oficiais da Marinha. Um deles – que não quis dizer o nome, apenas apontou para a plaqueta de identificação, visivelmente relutante – se identifica como oficial superior, um capitão de Mar e Guerra, mas o advogado continua filmando.
“Estou aqui dentro do primeiro distrito Naval e peço socorro da Comissão de Prerrogativas da OAB… quero protocolar como ato público, gravando.. .estou sendo violado nas minhas prerrogativas… “, disse o advogado em seu último vídeo publicado nas redes sociais. Sites como O Globo e Portal Tela informam que o advogado se encontra preso e que colegas tentam a libertação.
A RSM tentou contato com o advogado, mas até o momento da publicação não houve resposta. Militares ouvidos pela revista informam que ele ainda se encontra no Distrito, detido.
Fonte: DCM
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