Antonio Denarium, governador de Roraima, enfrenta a situação mais complicada, sendo alvo de três ações judiciais e já condenado em primeira instância pelo Tribunal Regional Eleitoral de Roraima. Ele recorre ao TSE na tentativa de preservar seu mandato.
Denarium é acusado de usar a administração pública para sua reeleição, com distribuição de cestas básicas e reformas em casas de eleitores durante o ano eleitoral. Além disso, Denarium ganhou notoriedade por seu discurso bolsonarista e antipetista, como exposto em uma live de 2022 ao lado de Pablo Marçal, na qual afirmou que o PT “foi erradicado” em Roraima.
Em agosto de 2023, o julgamento no TSE foi iniciado, mas suspenso antes do voto da relatora, a ministra Isabel Gallotti. Nos bastidores, figuras como o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e outros senadores de Roraima têm atuado para evitar a cassação, conseguindo até agora adiar o desfecho do caso.
Cláudio Castro
Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, é alvo de ações relacionadas ao uso de programas sociais e recursos públicos para sua campanha de reeleição. O Ministério Público aponta irregularidades envolvendo a Fundação Ceperj e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Na Uerj, Castro é acusado de contratar cabos eleitorais sob o disfarce de servidores públicos temporários, enquanto na Ceperj teria ocorrido uso excessivo de recursos públicos, somando cerca de R$ 1 bilhão, para impulsionar sua campanha. As acusações incluem falta de controle e transparência nos processos de seleção e contratação.
A ministra Isabel Gallotti também é relatora do caso, e aliados de Castro avaliam que o resultado do julgamento de Denarium pode servir como termômetro para sua situação.
Além disso, o MP pediu a cassação não apenas de Castro, mas também do vice-governador Thiago Pampolha e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar.
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